Em qualquer empresa, decisões estratégicas passam por contratos. Mas, na prática, muitas oportunidades são perdidas e riscos são criados porque esse processo ainda é tratado como operacional, manual e reativo.
Foi para enxergar essa realidade de forma clara que o netLex conduziu uma pesquisa sobre a maturidade da gestão contratual e o verdadeiro impacto do CLM (Contract Lifecycle Management) no trabalho das equipes jurídicas.
Para construir este panorama, a pesquisa foi realizada através de um formulário online, com a garantia de que as respostas fossem enviadas de forma anônima.
Essa escolha metodológica foi fundamental para incentivar a franqueza e a confiança dos participantes. Ao assegurar o sigilo, obtivemos relatos mais autênticos sobre a rotina jurídica.
Ouvimos mais de 70 profissionais da nossa própria base, incluindo analistas, advogados e gestores (clientes e não clientes), que compartilharam suas experiências reais sobre o uso (ou ausência) de softwares de gestão contratual.
O objetivo? Trazer dados, revelar gargalos e, principalmente, mostrar caminhos reais para evolução.
CLM: quem usa, quem conhece e quem ainda está no início da jornada
O CLM é o sistema responsável por gerenciar todas as etapas do ciclo de vida dos contratos: da elaboração à assinatura, passando por revisão, negociação, aprovações, prazos e renovações.
Apesar do termo parecer óbvio para muitos profissionais da área, os dados mostram outra realidade:
- 100% das empresas pequenas (até 100 colaboradores) que responderam não conhecem ou não utilizam CLM. A operação ainda depende quase inteiramente de processos manuais e informais.
- 27,12% das empresas grandes (acima de 500 colaboradores) que responderam não conhecem ou não utilizam ferramentas de CLM. Isso mostra que tamanho não garante maturidade contratual.
Entre quem ainda não adotou uma solução, os dois principais obstáculos foram:
- Falta de orçamento (43%), e
- Falta de clareza sobre os benefícios do CLM (38%).
E isso acontece porque muitas equipes ainda têm dificuldade de transformar a gestão contratual em números: estimar economia de tempo, projetar ROI ou quantificar redução de riscos.
💡 Para reduzir essa incerteza, iniciativas como calculadoras de ROI, benchmarks com empresas do mesmo porte, diagnósticos gratuitos e POCs (teste da solução em um escopo reduzido) tornam o retorno visível e facilitam a conquista de orçamento.
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Os desafios da gestão contratual são praticamente os mesmos, independentemente do porte da empresa
Ao analisar as respostas de profissionais de empresas de diferentes portes (pequenas, médias e grandes), encontramos um padrão muito consistente: as dores relacionadas à gestão contratual antes do CLM são praticamente as mesmas, independentemente do tamanho da organização.
Os quatro desafios mais citados foram:
- Processos manuais e desorganizados (67,14%);
- Atrasos na criação, revisão ou aprovação (59%);
- Dificuldade para acompanhar prazos e renovações (54,29%);
- Acesso lento a informações críticas (46%).
Em outras palavras: o problema não está no porte da empresa, mas no nível de maturidade da sua gestão contratual. Visibilidade, centralização, padronização e automação são capacidades que diferenciam operações maduras, e é justamente isso que o CLM viabiliza..
A seguir, detalhamos cada uma delas:
1. Processos manuais são a raiz da desorganização contratual
67,14% dos respondentes afirmaram que tinham, ou ainda têm, uma operação manual e desorganizada.
E ao aprofundar os dados, entendemos o motivo:
- 86% relatam erros, inconsistências e falta de padronização em cláusulas, gerando retrabalho e insegurança.
Ou seja: a causa não é só a ausência de tecnologia, mas a ausência de estrutura e método.
O CLM resolve?
Sim, de forma expressiva:
- 67,3% dizem que o CLM eliminou a falta de padronização e erros em cláusulas.
O sistema funciona como um “esqueleto operacional”, que organiza todo o fluxo e reduz controles manuais.
Mas o CLM não é a única solução, boas práticas que podem ajudar são:
- Criar um repositório centralizado;
- Padronizar modelos e cláusulas;
- Definir um fluxo claro de aprovação;
- Criar um canal único de solicitação.
2. Quando o jurídico vira gargalo: atrasos que afetam credibilidade e aumentam riscos
59% dos respondentes enfrentam ou já enfrentaram atrasos na criação, revisão ou aprovação de contratos.
E ao aprofundar, entendemos a causa:
- 49% dizem que a falta de gestão estruturada prejudica prazos e reputação do jurídico;
- 73% já tiveram problemas jurídicos que poderiam ter sido evitados com mais controle.
O CLM resolve?
Sim, de forma expressiva:
- 51% dizem que o CLM eliminou problemas de credibilidade com outras áreas;
- 51% ganharam controle real, reduzindo riscos operacionais.
Mas aqui existe um ponto crucial: tecnologia sem processo não funciona.
O CLM só gera impacto quando há SLAs, priorização clara e responsabilidades definidas.
Boas práticas pré-tecnologia
- Criar SLAs claros;
- Priorizar demandas por critérios objetivos, como ticket médio, risco ou impacto;
- Padronizar etapas e expectativas com outras áreas;
3. Perder prazos custa caro: a falta de controle gera risco financeiro real
Mais da metade (54%) dos respondentes têm dificuldade em acompanhar prazos, e as consequências têm impacto direto na receita:
- 47% já tiveram perdas financeiras ou riscos relevantes por falta de controle.
O CLM resolve?
Sim, de forma expressiva:
- 37% dos usuários dizem que o sistema eliminou perdas por vencimentos e renovações não acompanhadas.
Mas aqui existe um ponto crucial: tecnologia sem processo não funciona.
O CLM só gera impacto quando há SLAs, priorização clara e responsabilidades definidas.
Boas práticas para reduzir riscos mesmo sem CLM:
- Criar alertas automáticos para vencimentos, renovações e obrigações importantes;
- Manter uma planilha centralizada de controle de contratos;
- Classificar contratos por criticidade.
4. Acesso lento a informações críticas: o inimigo silencioso da estratégia
Este é um problema que poucos percebem, até o dia em que trava uma negociação ou atrasa uma decisão urgente.
- 46% têm dificuldade para acessar documentos importantes;
- 89% dependem de arquivos espalhados sem controle.
O CLM resolve?
- 55% dos usuários eliminaram a dependência de documentos dispersos
Informação acessível é informação acionável.
Boas práticas para evoluir mesmo sem CLM:
- Criar um repositório único e organizado;
- Definir responsáveis pelo armazenamento;
- Padronizar nomeação de arquivos;
- Registrar histórico em planilha simples.
Tecnologia ajuda, mas é a estrutura que transforma
A análise da pesquisa permite três conclusões importantes:
- As dores se repetem independentemente do porte da empresa.
Maturidade não está no tamanho, mas na estrutura. - Os problemas não acontecem por descuido, mas por falta de processo.
Sem estrutura, tudo depende de esforço humano, e isso não escala. - O CLM resolve os sintomas, mas só transforma quando está alinhado à estratégia.
Processo + tecnologia = operação eficiente.
E, por fim, o recado mais importante:
Resolver essas dores sem tecnologia é possível, mas exige muito mais tempo, esforço, retrabalho, coordenação manual e disciplina do que a maioria das equipes consegue manter.
O CLM existe para reduzir essa carga, automatizar o que é repetitivo e devolver tempo estratégico ao jurídico.
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