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3 modelos de intake e qual se adapta melhor ao seu jurídico

Como escolher o intake ideal para reduzir tarefas operacionais e aumentar impacto estratégico

Todo jurídico tem um intake

O intake jurídico, em termos simples, é o processo de entrada, organização e gestão das consultas ao jurídico — seja um pedido de análise de contrato, uma dúvida sobre cláusula, uma consulta trabalhista ou até uma questão de compliance.

Esse fluxo de entrada é a porta de acesso ao jurídico. Ele define como as demandas chegam, quem as registra, como são priorizadas e de que forma o time acompanha cada etapa até a entrega da resposta.

O problema é que, em muitas empresas, esse processo é improvisado: pedidos chegam por e-mail, mensagens soltas ou até em planilhas. Isso gera ruído, perda de informação e sobrecarga.

Existem três modelos principais de intake jurídico. Cada um tem prós e contras, e entender qual faz mais sentido para o seu momento é o primeiro passo para ganhar eficiência.

1. E-mails e canais de chat


Como funciona: Esse é o modelo mais comum e geralmente o ponto de partida. As áreas mandam pedidos por e-mail, WhatsApp, Slack, Teams e outros canais de mensagem.

Quando funciona: em empresas pequenas ou em equipes jurídicas que ainda recebem poucas demandas. É rápido, fácil de usar e não exige nenhuma implementação ou treinamento.

Prós:

  • É extremamente acessível, já que todos usam esses canais no dia a dia.
  • Não exige nenhuma implementação ou treinamento inicial.
  • Funciona bem quando o volume de demandas é pequeno.


Contras:

  • À medida que o número de pedidos cresce, fica impossível manter controle.
  • Demandas importantes podem se perder em meio a caixas de entrada cheias ou mensagens em grupos.
  • Não há rastreabilidade e é difícil comprovar quando a demanda chegou, quem a abriu e qual foi o status.


👉 Resumo: uma solução rápida para começar, mas insustentável no médio prazo.

 

2. Planilhas


Como funciona: as solicitações são registradas em planilhas, preenchidas manualmente pelo solicitante ou pelo próprio jurídico.

Quando funciona: em empresas que já têm um volume moderado de pedidos e sentem a necessidade de um controle básico. Permite acompanhar quem pediu, quando pediu, qual o status e dá ao jurídico uma primeira visão organizada.

Prós:

  • Traz mais organização do que depender apenas de e-mails ou chats.
  • Permite acompanhar em colunas quem pediu, quando pediu e o status.
  • Dá visibilidade básica para o time jurídico, que consegue filtrar e classificar as demandas.


Contras:

  • Exige esforço manual de registro e atualização, o que gera retrabalho.
  • Qualquer erro de preenchimento compromete o controle.
  • Não escala: quanto maior o volume de solicitações, mais difícil fica manter a planilha atualizada e útil.


👉 Resumo:
é um passo além do improviso, mas tem prazo de validade curto quando o volume de demandas cresce.

 

3. Intake digital


Como funciona: sistema ou plataforma dedicada que  centraliza todas as solicitações em um único canal, padronizando informações e automatizando etapas.

Quando funciona: em qualquer empresa que queira dar previsibilidade e profissionalizar a atuação do jurídico consultivo. Ideal para times sobrecarregados ou que precisam comprovar resultados com relatórios e indicadores.

Prós:

  • Centraliza todas as demandas em um só lugar, evitando dispersão.
  • Padroniza as informações recebidas, eliminando a necessidade de retrabalho para entender o contexto.
  • Dá rastreabilidade completa: histórico, prazos e responsáveis ficam claros para todos.
  • Automatiza etapas simples, liberando tempo do jurídico para análises mais complexas.
  • Permite relatórios e dashboards, transformando o jurídico consultivo  em fonte de dados estratégicos.


Contras:

  • Exige implementação de uma solução e mudança de cultura interna.
  • Pode gerar resistência inicial das áreas, que precisam adotar um novo processo.
  • Requer algum investimento, embora o ROI venha rapidamente.


👉 Resumo: é o modelo que transforma o consultivo de improvisado em estratégico, tornando o jurídico mais eficiente e relevante para o negócio.

 

Comparativo dos modelos
Brainstorm Matriz Esforço x Impacto (1)

Conclusão


Cada modelo de intake jurídico reflete um estágio de maturidade da equipe. Enquanto e-mails e planilhas podem até funcionar no início, ambos têm um limite claro: geram sobrecarga, falta de rastreabilidade e risco de perda de informações críticas.

O verdadeiro salto de eficiência acontece com o intake digital, que centraliza as demandas, organiza fluxos e dá ao jurídico consultivo dados concretos para atuar de forma estratégica. Com ele, o jurídico deixa de ser reativo e passa a ser reconhecido como parceiro essencial do negócio.

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Equipe netLex
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